As páginas de memes estão virando páginas de notícias

Com a evolução das espécies os seres humanos puderam sair de simples células para grandes animais pluricelulares capazes de fazer maravilhas com seu intelecto sobre-humano e por que não, sobrenatural. Brincadeiras à parte, o mesmo ocorre nas redes sociais quando falamos de nichos, e um desses lugares são as páginas e perfis de memes que, a muito nos fazem rir com suas paródias e posts engraçados sobre problemas das nossas cidades e comunidades.

Sabendo que as páginas acabam competindo pelo mesmo público, visto que é um nicho bem disputado, podemos dizer que a procura de espaço esta acirrada e que uma mudança de paradigma foi e é necessária. Podemos verificar isso quando entramos em uma página ou perfil de um memeiro mil grau qualquer e vemos que tem muitas notícias de blogs e sites locais, e quando procuramos memes e não achamos, percebemos que algo estranho esta acontecendo com nossos famigerados memeiros.

Eu mesmo sou um deles e a muito venho vendo essa mudança após a morte dos antigos trollfaces que tanto lotavam nossas timeline da vida.

Talvez a razão dos memeiros estarem indo para o nicho de notícias como acidentes de trânsito e outros mazelas sociais, seria o da publicidade que está em um momento de grande euforia. Os empresários precisam mostrar seu produto e para isso as páginas de memes funcionam melhor que muitos influencer, pois é muito difícil um memeiro se mostrar em sua página, devido a grande quantidade de processos que poderia ocorrer, pois o mesmo tira sarro de Deus e o mundo – claro, temos memeiro nutellas ainda que buscam suas notícias padrões e seus memes kibados de qualquer outra página de humor. Nada contra.

O que eu quero dizer com isso?

As páginas mil graus/depressão/da zuera/qualqueroutrapalavra estão, aos poucos, migrando para ser páginas de notícias e muitas delas são tão competentes quanto as de grandes jornalistas e agências. Nesse caso poderemos ver uma nova área de nicho se formando. Os repórteres memeiros.

Artigo escrito por Kauzz – o memeiro pseudojornalista