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Jovem caririense é considerada a primeira mulher negra da região a ingressar na diplomacia brasileira

Avatar photo Kauzz novembro 24, 2025
Shayana Sarah. Arquivo pessoal.

Levar a beleza, a simplicidade e o conhecimento do Cariri ao Itamaraty não estava nos planos da caririense Shayana Sarah Mousinho, de 25 anos, ao ingressar na Universidade Regional do Cariri (URCA). Antes, seu imaginário estava na Medicina, mas, aos poucos, descobriu-se no Direito. Hoje, será a primeira mulher da região a se tornar diplomata.

No último dia 5 de novembro, ela recebeu um e-mail do Itamaraty informando que havia sido aprovada no Concurso de Admissão à Carreira Diplomática (CACD), um dos mais difíceis do Brasil. Foi durante a graduação em Direito que a advogada percebeu que não queria ser apenas testemunha, mas sim uma agente das transformações que movem o mundo.

O interesse em observar as relações humanas, a política e a história por trás dos acontecimentos fez com que, em determinado momento da vida, ela visse que a diplomacia reunia tudo o que buscava. “Quando entendi que representar o Brasil também é representar as histórias que nos formam, vi que esse era o caminho certo para mim e que vir do interior jamais deveria ser uma barreira já que a política externa, assim como a interna, deve ter a cara do seu povo”, disse em entrevista ao Portal Miséria/M1.

O papel da Universidade Pública

Segundo Shayana, a URCA foi essencial para sua formação humana e intelectual. Foi ali que aprendeu que o conhecimento ganha valor ao dialogar com a realidade social. “As discussões sobre direitos humanos no GEDHUF e os diversos estágios (remunerados e não remunerados) em muitas repartições e na própria URCA me fizeram compreender que servir ao público é, antes de tudo, um ato de empatia e responsabilidade”, afirma

Assim como em outras instituições, ela também enfrentou dificuldades quanto às oportunidades de internacionalização oferecidas. Diante disso, decidiu iniciar o percurso pela pesquisa científica, dedicando-se ao estudo da exploração sexual feminina em zonas de guerra. “Não tive muita gente pra me apoiar justamente devido à nossa interiorização”, comenta.

Mesmo com as adversidades, seguiu na pesquisa, que foi publicada em Fortaleza e premiada na Universidade Federal do Ceará (UFC). Posteriormente, virou seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), sendo publicado também como capítulo de livro na Polônia.

A partir disso, floresceu dentro de si a certeza de que as mentes produzidas na região podem, e devem agregar ao mundo. “Como professora temporária da instituição no campus Iguatu (da URCA), percebi ainda mais a defasagem relacionada à internacionalização do curso, o que deixava muitos alunos apáticos em relação a tudo relacionado a isso, deixando talentos interessados no assunto desamparados. Logo, entendi que transformar o mundo começa, muitas vezes, na sala de aula”, destaca a futura diplomata.

Shayana Sarah Mousinho é graduada em Direito pela URCA. Foto: Arquivo pessoal / Shayana Sarah.

Pertencer a todos os lugares

Além de ser a primeira mulher do Cariri a ser, em breve diplomata, Shayana carrega outro marco em sua trajetória: é uma mulher negra sendo aprovada.

Para ela, a presença feminina nesses espaços é essencial para transformar a lógica das instituições. “Quando uma mulher chega a um lugar onde, por muito tempo, disseram que ela não pertencia, ela não está apenas representando a si mesma, mas abrindo caminho para tantas outras”, diz.

Ela lembra que a carreira diplomática ainda não reflete a maioria da população brasileira, composta majoritariamente por mulheres negras, e destaca a importância das políticas afirmativas para alcançar conquistas como a sua.

Entre elas, está o Programa de Ação Afirmativa do Itamaraty, destinada a afrodescendentes, ação que concede uma bolsa-prêmio no valor de R$ 30 mil reais para custear os estudos voltados ao concurso. Também houve a Ação Afirmativa para mulheres, que reservou mais 35 vagas para mulheres negras entre a primeira e a segunda fase do certame.

“O que se mostrou muito eficaz esse ano, já que não somente eu, mas o primeiro, o segundo e o quinto lugar geral foram conquistados por mulheres que não teriam logrado êxito no concurso sem a ação afirmativa de gênero, contribuindo para a turma mais feminina da história do Instituto Rio Branco (42% de mulheres)”, frisa.

Para Mousinho, é necessário reconhecer que uma mulher negra de família simples do interior não tem as mesmas oportunidades que pessoas com maior poder aquisitivo e social. “Afinal, não somente há discrepância financeira, mas também social, visto que historicamente a mulher tem sido a que apoia e não a que é apoiada”, destaca.

Fonte: Miséria

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