
Imagine viajar milhares de quilômetros para cobrir um evento global sobre meio ambiente, sustentabilidade e paz… e ser recebido com um facão no pescoço. Pois é exatamente isso que aconteceu com dois jornalistas estrangeiros — uma argentina e um chileno — que vieram a Belém para cobrir os preparativos da COP30. O Brasil, sempre caloroso, resolveu dar as boas-vindas com um assalto cinematográfico no Mercado Ver-o-Peso. Literalmente, peso demais.
🔪 Turismo radical: agora com faca e facão
Os jornalistas estavam a caminho da Estação das Docas, provavelmente sonhando com açaí e entrevistas sobre carbono zero, quando foram abordados por dois artistas da lâmina: um com faca, outro com facão. Porque aqui a criminalidade não economiza no armamento — é full HD.
Felizmente, dois policiais rodoviários federais de folga estavam por perto e conseguiram impedir que o Brasil virasse manchete internacional por motivos ainda mais vergonhosos. Um dos assaltantes foi preso após pular no rio Guajará. O outro fugiu, talvez para se inscrever como guia turístico da próxima COP.
🛡️ Segurança reforçada (só depois do susto)
A Secretaria de Segurança Pública do Pará garantiu que mais de 19 mil agentes estarão atuando durante o evento. Só esqueceram de avisar que o modo “segurança” ainda estava em fase beta. Parece que o plano era testar a eficácia do sistema usando jornalistas como cobaias.
🌍 O Brasil na vitrine — e no noticiário policial
A COP30 é a chance de mostrar ao mundo que o Brasil pode liderar debates ambientais. Mas até agora, o que mostramos foi que nem quem vem falar de floresta escapa da selva urbana. A ironia é deliciosa: enquanto líderes mundiais discutem como salvar o planeta, nossos visitantes precisam salvar seus pertences.
🗣️ Conclusão: clima de COP, segurança de caos
Se o Brasil quer ser protagonista na luta contra as mudanças climáticas, talvez devesse começar combatendo o clima de insegurança. Porque não adianta plantar árvore se o turista não pode andar na rua sem medo de virar estatística.











